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Como são escolhidas as principais notícias de um meio de comunicação?

Você já parou para pensar na possibilidade de ver sua marca transformada em notícia nos meios de comunicação? Você sabia que no dia-a-dia de uma empresa ou de um profissional liberal, podem surgir fatos ou acontecimentos capazes de despertar o interesse de jornalistas e virar notícia, contribuindo para divulgar e consolidar a imagem de um negócio? Será que você está aproveitando todas as oportunidades possíveis para “vender o seu peixe”?

Primeiramente, a melhor forma para se conseguir espaço editorial, em forma de matéria, nos veículos de comunicação (espaço que é considerado mídia espontânea, uma vez que, ao contrário dos anúncios publicitários, as matérias são publicadas gratuitamente), é entender como a imprensa funciona.

Todo e qualquer assunto ou acontecimento que seja de interesse coletivo, da sociedade como um todo, ou de algum segmento específico, pode se transformar em notícia. A notícia é a forma como estes assuntos/acontecimentos de interesse coletivo são apresentados pelos veículos de comunicação.

As notícias são a maneira como os jornalistas retratam o que está acontecendo no mundo. A partir de dados e informações coletadas, o jornalista retransmite para a sociedade detalhes sobre acontecimentos ocorridos nas cidades, empresas, organizações, universidades, no segmento cultural e esportivo, no poder público, enfim, em todos os segmentos da sociedade. A imprensa tem como função captar informações sobre fatos relevantes e transformá-los em notícias.

Mas em meio a tantos acontecimentos diários, como um veículo de comunicação (jornal, revista, rádio, TV, portal, etc) seleciona e determina o que será notícia? Algumas características principais fazem com que um assunto ou fato seja considerado notícia para a mídia:

Proximidade – para um morador de Belo Horizonte, um grande incêndio em um prédio na própria cidade de Belo Horizonte gera muito mais interesse do que um grande incêndio em um prédio em Londres, na Inglaterra. Isso porque o incêndio em sua própria cidade tem maior probabilidade de afetar diretamente a vida do cidadão: será que havia algum conhecido no local? Como está o trânsito na região? Ou seja, quanto mais próximo do público, maior a possibilidade de o fato virar notícia, ou maior o destaque a ser dado pelo veículo. Neste caso, os jornais de BH darão ainda mais destaque ao caso do que jornais de Salvador, por exemplo. O incêndio em Londres também pode ser notícia, mas o destaque será menor. Logicamente, fatos inéditos de grandes proporções, como o atentado de 11 de setembro, ganham repercussão mundial, sendo notícia no mundo todo.

Atualidade – Quanto mais atual um acontecimento, maior o interesse por ele. A notícia geralmente traz uma informação inédita para o público, ou ainda, fala sobre uma nova descoberta a respeito de um fato antigo (por exemplo, uma revelação em uma investigação criminal que estava arquivada). Mas, em diversas editorias de diversos veículos de comunicação, há espaço também para matérias não datadas, ou seja, matérias que tem como intuito não a informação de um fato novo, mas a divulgação de informações importantes e interessantes, que são as chamadas matérias “frias”, e podem ser publicadas a qualquer momento, sobre saúde, comportamento, turismo, etc.

Utilidade pública/Serviços – assuntos do interesse geral da população, como meteorologia, condições de trânsito, campanhas de saúde, empregos, concursos públicos, sempre são notícia, pois o jornalismo tem entre suas funções prestar serviço à população.

Pessoas envolvidas – Quanto mais conhecida e/ou importante a pessoa envolvida no acontecimento, maior a repercussão na mídia. Neste caso, a explicação é mais simples ainda: diversos casamentos acontecem no mundo todo, diariamente, mas não são notícia. No entanto, quando o príncipe William se casa, o interesse é geral, e o evento é noticiado mundialmente. Mas, obviamente, não são somente pessoas famosas que têm espaço na mídia. Especialistas de diversas áreas são procurados diariamente por jornalistas para enriquecer matérias com seu conhecimento detalhado sobre determinado assunto.

Fatos imprevisíveis – Acontecimentos inusitados também têm grande chance de se tornar notícia. Ladrões invadindo casas para realizar pequenos furtos nem sempre viram notícia, já que este tipo de acontecimento, infelizmente, é bastante corriqueiro. Mas quando um ladrão fica “entalado” na caixa do ar condicionado de um apartamento, o fato se torna notícia pela raridade com que acontece, assim como é notícia o fato de um estudante de apenas 13 anos ser aprovado no vestibular para medicina na USP, por exemplo.

Interesse pessoal – Outro critério que transforma um fato em notícia é o interesse que o acontecimento desperta em um grupo específico. Por exemplo, informações relacionadas ao vestibular não são de interesse geral, mas são relevantes para um grande grupo de pessoas, envolvendo estudantes e os familiares dos mesmos, então ainda assim, viram notícia. Suplementos especiais de jornais, revistas segmentadas e programas de televisão temáticos, também divulgam notícias quentes (atuais) e frias sobre assuntos de interesse de grupos específicos, como agronegócio, moda, culinária, turismo, entre outros.

Todas as informações relacionadas aos tipos de acontecimentos citados acima chegam às mãos dos jornalistas de diferentes formas. Os jornalistas não passam o dia nas ruas, correndo atrás dos fatos. Muito pelo contrário. Atualmente, com o crescente uso da internet e da tecnologia, os jornalistas estão cada vez mais nas redações, recebendo inúmeras informações diariamente, sobre fatos importantes e também sugestões de pautas enviadas por empresas ou profissionais buscando a divulgação de seus produtos, lançamentos, eventos, etc.

Portanto, é importante que as informações relevantes e novidades sobre seu produto ou serviço cheguem até os jornalistas. Seu negócio pode ter muito potencial, seus lançamentos podem ser inovadores e ter diferenciais, mas se o jornalista com potencial para se interessar pelo assunto não tiver acesso a tais informações, não haverá publicação alguma.

Como dito anteriormente, para emplacar a publicação de matérias ou participação em reportagens e programas de rádio ou televisão, é preciso conhecer o funcionamento das engrenagens dos veículos de comunicação, e também conhecer os veículos e a linha editorial de cada um, para fazer a ponte entre clientes e jornalistas, com a habilidade para identificar o veículo adequado para cada notícia. É aí que entra o papel da assessoria de imprensa.

Jornalistas da grande imprensa com certeza estão cansados de receber material com informações fragmentadas, textos inadequados, recheados de adjetivos e qualificações mais apropriados a um anúncio publicitário, ou ainda, sugestões que não tem relação alguma com suas editoriais específicas (como, por exemplo, quando um texto sobre sustentabilidade é enviado para um caderno de culinária).

Quando uma sugestão de pauta é enviada a um veículo de comunicação, está certamente disputando espaço com diversas outras sugestões e acontecimentos. A relevância do assunto para o veículo ou para a editoria é que vai definir sua publicação ou não. O conhecimento e a experiência de uma assessoria de imprensa competente podem ser determinantes na hora de identificar oportunidades para publicações e enviar a pauta certa para o veículo certo.

Além do conhecimento sobre o tipo de conteúdo abordado por cada veículo, a assessoria possui experiência em relação aos melhores momentos para o envio de uma sugestão, fazendo a partir daí um planejamento de comunicação, e lidando também com fatos imprevisíveis.

Uma assessoria de imprensa leva em consideração, por exemplo, que em época de eventos importantes, como eleições, copa do mundo e carnaval, grande parte dos veículos de comunicação estarão voltados para a cobertura destes acontecimentos. Além disso, um acontecimento inesperado, como a queda de um avião comercial, muda a programação dos veículos, que se voltam para a cobertura do fato. Em momentos como estes, provavelmente não será produtivo entrar em contato com jornalistas para sugerir uma pauta, pois o jornalismo prioriza a importância dos fatos. Mas uma assessoria inteligente pode aproveitar o momento e desenvolver pautas relacionadas ao assunto, como por exemplo, sugerir como tema para entrevista, durante o carnaval, dicas para alimentação leve e divulgar o trabalho de sua cliente nutricionista. Já veículos segmentados, como uma revista sobre Mineração, não afetam sua programação de pautas, por falaram de assuntos muito específicos.

Com as ferramentas adequadas, um assessor de imprensa tem a capacidade de despertar o interesse da imprensa por assuntos aparentemente triviais. Conhecer estes critérios faz com que a assessoria de imprensa identifique não só os veículos adequados, mas também o momento adequado para o envio de uma sugestão de pauta, e o enfoque que pode ser dado a um tema, potencializando as chances de sucesso da publicação. Portanto, por meio das estratégias de uma assessoria, o assessorado, que pode ser uma empresa grande, média ou pequena, ou um profissional liberal, tem condições de ampliar sua visibilidade no mercado e consequentemente, atrair público para o seu negócio.

Sobre a Vervi

A Vervi é uma assessoria de imprensa que há 34 anos identifica e analisa informações rotineiras, traduz em linguagem jornalística e as transforma em notícias. Expert em mídia, auxilia a posicionar e fortalecer a imagem das marcas com as quais trabalha, espalhando as notícias e tornando produtos e serviços conhecidos através de estratégias de comunicação, da realização de encontros de relacionamento com jornalistas, de media training e de gerenciamento de crises.

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